Código: | LAS108 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | FF | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências Sociais e Pedagogia | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 1º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Ana Luísa Rebelo de Oliveira Pires |
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Corpo docente: |
Gina Cláudia Enguiça Marques Pereira de Lemos |
Português
A UC Formação de Formadores segue uma matriz curricular estruturada em torno de 3 eixos fundamentais que consubstanciam o perfil profissional do/a formador/a: área de intervenção, macro competência e unidade de competência. Parte de quatro áreas de intervenção (a saber, preparação e planeamento, conceção, desenvolvimento e avaliação da formação) e propõe a aquisição das seguintes macro competências (entre parêntesis, indicam-se as respetivas unidades de competência) (Nota 1):
• Preparar e planear processos de aprendizagem (analisar o contexto de intervenção da formação e planear atividades de aprendizagem);
• Conceber os produtos de formação (desenhar programas de formação e conceber/explorar recursos didáticos e multimédia);
• Facilitar o processo de aprendizagem (aplicar técnicas diferenciadas de interação pedagógica e de dinamização de grupos);
• Gerir networking (utilizar e gerir plataformas colaborativas e de aprendizagem);
• Gerir a diversidade (aplicar metodologias de gestão da diversidade no contexto de formação); e
• Acompanhar e avaliar as aprendizagens (conceber os instrumentos de avaliação da formação e das aprendizagens, atribuir e reportar resultados da formação e das aprendizagens).
Os conteúdos programáticos encontram-se organizados em grandes blocos temáticos (módulos e sub-módulos), de acordo com as orientações para a formação pedagógica inicial de formadores (Nota 2):
MF1. Formador: Sistema, contextos e perfil
SubM1.1. Formador: Contextos de intervenção
SubM1.2. Aprendizagem, criatividade e empreendedorismo
MF2. Simulação pedagógica inicial
SubM2.1. Preparação e concretização das simulações
SubM2.2. Análise e projeto de melhoria
MF3. Comunicação e dinamização de grupos em formação
SubM3.1. Comunicação e comportamento relacional
SubM3.2. Diversidade no contexto de formação
MF4. Metodologias e estratégias pedagógicas
SubM4.1. Métodos e técnicas pedagógicas
SubM4.2. Pedagogia e aprendizagem inclusiva e diferenciada
MF5. Operacionalização da formação: Do plano à ação
SubM5.1. Competências e objetivos operacionais
SubM5.2. Desenho do processo de formação-aprendizagem
MF6. Recursos didáticos e multimédia
SubM6.1. Exploração de recursos didáticos
SubM6.2. Construção de apresentações multimédia
MF7. Plataformas colaborativas e de aprendizagem
SubM7.1. Plataformas: Finalidades e funcionalidades
SubM7.2. Comunidades virtuais de aprendizagem
MF8. Avaliação da formação e das aprendizagens
SubM8.1. Avaliação quantitativa e qualitativa
SubM8.2. Avaliação: Da formação ao contexto de trabalho
MF9. Simulação pedagógica final
SubM9.1. Preparação e concretização das simulações
SubM9.2. Análise e prospetiva técnico-pedagógica
Nota: Consultar ponto 8. Observações: os blocos temáticos 1 e 4 são trabalhados na UC Pedagogia e Educação ao Longo da Vida; os blocos temáticos 6 e 7 são trabalhados na UC TIC em Contextos Profissionais; os blocos 5 e 8 são trabalhados de forma mais aprofundada nesta UC e articulados com o bloco 9, de acordo com o Referencial de Formação de Formadores.
Os conteúdos programáticos estão intrinsecamente articulados com os objetivos estabelecidos para a UC, encontrando-se organizados por blocos temáticos (módulos e sub-módulos) que traduzem as dimensões Pedagógica, Organizacional, Prática, e Deontológica e Ética da atividade de formador/a (Nota 3).
As aulas desta UC organizam-se em sessões teórico-práticas, onde é privilegiado o recurso a metodologias ativas e a técnicas pedagógicas como simulação, jogo de papéis, estudo de caso, tempestade de ideias, dinâmicas de grupo, aliadas a grupos de discussão entre estudantes e docente e a um trabalho de projeto de intervenção pedagógica. Tal assenta na intenção de facilitar a aquisição e a mobilização de competências em quatro dimensões, a saber:
• Pedagógica, que visa a aquisição e desenvolvimento das competências necessárias em função das modalidades, dos públicos e dos contextos de intervenção;
• Organizacional, que inclui as técnicas e métodos de planeamento, gestão, organização, acompanhamento e avaliação da formação;
• Prática, que consiste na aplicação ou no exercício contextualizado, real ou simulado, das competências técnico-pedagógicas adquiridas ao longo da formação;
• Deontológica e ética, que abrange a observância de regras e valores profissionais, bem como da igualdade de género e da diversidade étnica e cultural.
Acompanhamento tutorial:
O acompanhamento tutorial desenvolvido, individual/grupo, tem como finalidade apoiar e orientar os/as estudantes ao longo da UC na realização dos trabalhos individuais/grupo, esclarecer questões e dúvidas, prestar aconselhamento e informações, monitorizar o percurso formativo e propor melhorias. O acompanhamento é feito, quer de uma forma presencial, quer a distância.
Participação dos/as estudantes:
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 95% das sessões e que participe na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos individuais e de grupo propostos; (b) realize a pesquisa de informação necessária à realização dos trabalhos propostos; (c) participe ativamente nas sessões, realizando as atividades programadas.
As metodologias de trabalho pedagógico, ativas na sua essência, encontram-se intrinsecamente articuladas com os objetivos de aprendizagem estabelecidos para a UC. O trabalho de projeto, os exercícios práticos e as simulações pedagógicas (autoscopias) assumem uma grande centralidade nesta UC. Pretende-se desenvolver conhecimentos e competências necessários ao exercício da atividade de formador/a, particularmente no domínio da conceção, desenvolvimento e avaliação de um projeto de intervenção pedagógica, para um público e contexto específicos.
O trabalho desenvolvido na UC é objeto de avaliação contínua.
O acompanhamento e a avaliação do/a estudante fazem parte integrante do seu percurso formativo.
A avaliação contínua pressupõe assiduidade de frequência e participação qualificada nas sessões.
A avaliação ocorre em três momentos: no início da formação (diagnóstica), durante a formação (contínua, tanto formativa como sumativa) e no final da formação (sumativa).
São utilizadas grelhas e escalas de avaliação.
A classificação final (100%) é obtida a partir das classificações obtidas em:
• Simulação inicial (10%)
• Objetivos pedagógicos (30%)
• Competências pedagógicas (30%)
• Projeto de intervenção (30%)
A classificação final é expressa numa escala quantitativa de 0 a 20.
A realização das simulações pedagógicas (inicial e final) e do projeto de intervenção é obrigatória.
Caso o/a estudante não obtenha aproveitamento positivo na avaliação contínua da UC ou pretenda realizar melhoria de nota, o/a estudante poderá ser avaliado/a em época de exame mediante reformulação do projeto de intervenção.
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 95% das sessões e que participe na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos individuais e de grupo propostos; (b) realize a pesquisa de informação necessária à realização dos trabalhos propostos; (c) participe ativamente nas sessões, realizando as atividades programadas.
Bibliografia fundamental:
Canário, R. (2013). Educação de adultos: Um campo e uma problemática. EDUCA.
Duarte, N. (2018). Guia HBR: Apresentações persuasivas. Actual Editora.
Ferrão, L. F. M. B., & Rodrigues, M. (2012). Manual prático: Formação pedagógica de formadores. Lidel.
Instituto de Emprego e Formação Profissional (2022). Referencial de formação pedagógica inicial de formadores. IEFP.
Knowles, M. S., Holton III, E. F., & Swanson, R. A. (2015). The adult learner. The definitive classic in adult education and human resource development. Routledge.
Pires, A. L. (2005). Educação e formação ao longo da vida: Análise crítica dos sistemas e dispositivos de reconhecimento e validação de aprendizagens e de competências. Fundação Calouste Gulbenkian.
Bibliografia recomendada pelo IEFP (nota 4)
Para a obtenção do CCP, é necessário um total de 90 horas de formação presencial para um grupo de 12 formandos/as. Considerando que a unidade curriculaar Formação de Formadores tem 60h horas presenciais, as 30h em falta serão desenvolvidas em duas unidades curriculares — PELV (MF1) e TIC em Contextos Profissionais (MF6 e MF7). Caso seja necessário afetar mais horas presenciais (se o grupo de formandos/as for superior a 12, terão que ser acrescentadas mais 2h por formando/a para as autoscopias), estas poderão ser contabilizadas com base na unidade curricular de PELV (MF4).
Nota 1: Tendo o IEFP emitido um parecer favorável em outubro de 2014, considerando que “globalmente estarão reunidos os requisitos suficientes para acesso ao CCP de formador”.
Nota 2: De acordo com Instituto de Emprego e Formação Profissional (2022). Referencial de formação pedagógica inicial de formadores. IEFP, I.P..
Nota 3: Portaria 214/2011, de 30 de maio.
Nota 4: De acordo com Instituto de Emprego e Formação Profissional (2022). Referencial de formação pedagógica inicial de formadores. IEFP, I.P..
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